Desde a legalização dos jogos de azar em meados de 2023, o Brasil tem observado um crescimento significativo no setor, transformando a economia e criando novas dinâmicas sociais. A regulamentação, impulsionada pela lei 27b, permitiu a criação de cassinos físicos e plataformas digitais, gerando bilhões em receita tributária.
Com a abertura deste mercado, grandes empresas internacionais como Las Vegas Sands e MGM Resorts, começaram a investir em infraestrutura, especialmente em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Este movimento atrai não apenas turistas, mas também gera um boom no mercado imobiliário e de empregos, particularmente nas áreas de tecnologia e hospitalidade.
Entretanto, a rápida escalada do setor trouxe desafios significativos. A preocupação com jogos de azar responsáveis levou à implementação de programas e associações dedicadas a oferecer suporte e conscientização sobre vícios em jogos. Além disso, debates sobre a alocação de receitas geradas por meio dos impostos continuam a ser uma questão relevante no cenário político.
A opinião pública também se mostra dividida. Enquanto muitos saúdam a legalização como um modernizador econômico, outros temem o potencial de exploração econômica das populações mais vulneráveis. Independentemente de suas diferentes perspectivas, é inegável que a indústria de jogos no Brasil está em um ponto de inflexão, estabelecendo um novo paradigma que pode moldar o futuro socioeconômico do país.


